Jornal Diário do Grande ABC
4a.feira, 16 de julho/14
Caderno de Cultura e Lazer
Gustavo Cipriano
Liberdade para desenhar
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| Estação ferroviária de Paranapiacaba |
Sair pela rua observando as paisagens e os lugares. Desenhar tudo o que mais chama a atenção. Ser orientado por alguém com experiência na área. E tudo isso de graça. Essa vivência pode ser realizada este mês pelos moradores e visitantes de Paranapiacaba. O Sesc Santo André promove na Vila Ferroviária o projeto de sketch Nas Ruas de Paranapiacaba, com ações gratuitas nos últimos dois fins de semana de julho.
Sketch em inglês significa esboço e é exatamente o que compreende esse exercício. O objetivo é desenvolver desenhos rápidos, fazendo com que as pessoas andem pelas ruas do local observando ao seu redor e desenhem qualquer detalhe que lhes chamarem a atenção, mesmo que de forma simples.
Os encontros vão ocorrer das 10h às 12h e das 13h às 15h, em meio a programação do 14ª Festival de Inverno de Paranapiacaba. As saídas serão iniciadas sempre no Clube União Lyra Serrano (Avenida Antonio Olyntho. Tel.: 4439-1316), onde deverão ser feitas as inscrições meia hora antes da atividade. Menores de 16 anos devem estar acompanhados dos pais.
Os encontros vão ocorrer das 10h às 12h e das 13h às 15h, em meio a programação do 14ª Festival de Inverno de Paranapiacaba. As saídas serão iniciadas sempre no Clube União Lyra Serrano (Avenida Antonio Olyntho. Tel.: 4439-1316), onde deverão ser feitas as inscrições meia hora antes da atividade. Menores de 16 anos devem estar acompanhados dos pais.
Todo o exercício será coordenado por Lauro Monteiro. O artista faz parte de um grupo de sketch em Paraty (Rio de Janeiro), onde mora desde jovem. “Quando era pequeno, já fazia isso. Desenhava o muro da minha casa e tudo mais”, declara.
Em seu ateliê Monteiro desenvolve diversas artes. As pessoas passam e pedem por desenhos, peças de cerâmica, colagens etc. “Faço até fotografia, mas bem pouco”, comenta.
Na atividade em Santo André, o Sesc fornecerá todos os materiais necessários: caderno, caneta, lápis e até um pouco de aquarela. O trabalho do coordenador será levar as pessoas para os lugares sugeridos e orientá-las assim que dúvidas apareçam. “Não vai ter aula e nem avaliação. Não quero interferir no trabalho de ninguém. O desenho é livre. Estou ali para orientar.”
Para elaborar os ‘esboços’, o convidado explica que não é preciso que se tenha grande conhecimento de perspectiva ou qualquer outra técnica. A intenção é somente que o participante faça o registro. “Qualquer pessoa pode desenhar. Mesmo que tenha só um pedaço de papel e uma caneta comum”, afirma. “Nesse exercício, queremos desenvolver o olhar dos participantes. Esse é o grande barato”.
Monteiro, de 56 anos, esteve pela última vez na vila andreense há muitos anos. Junto com grupo de fotografia, ele observa que o espaço tem muitos elementos a serem percebidos. “Foi uma excursão rápida, mas consegui ver que tudo lá é bem preservado. É muito interessante”.
Em seu ateliê Monteiro desenvolve diversas artes. As pessoas passam e pedem por desenhos, peças de cerâmica, colagens etc. “Faço até fotografia, mas bem pouco”, comenta.
Na atividade em Santo André, o Sesc fornecerá todos os materiais necessários: caderno, caneta, lápis e até um pouco de aquarela. O trabalho do coordenador será levar as pessoas para os lugares sugeridos e orientá-las assim que dúvidas apareçam. “Não vai ter aula e nem avaliação. Não quero interferir no trabalho de ninguém. O desenho é livre. Estou ali para orientar.”
Para elaborar os ‘esboços’, o convidado explica que não é preciso que se tenha grande conhecimento de perspectiva ou qualquer outra técnica. A intenção é somente que o participante faça o registro. “Qualquer pessoa pode desenhar. Mesmo que tenha só um pedaço de papel e uma caneta comum”, afirma. “Nesse exercício, queremos desenvolver o olhar dos participantes. Esse é o grande barato”.
Monteiro, de 56 anos, esteve pela última vez na vila andreense há muitos anos. Junto com grupo de fotografia, ele observa que o espaço tem muitos elementos a serem percebidos. “Foi uma excursão rápida, mas consegui ver que tudo lá é bem preservado. É muito interessante”.
O artista não esconde a empolgação com o projeto no Grande ABC. Ele se encontra com seus amigos do grupo USK (Urban Sketchers) a cada 15 dias no Rio para fazer os sketchs e diz que, ao trazer isso para Paranapiacaba, espera que grupos se formem e continuem fazendo as saídas por conta própria. “É uma atividade muito democrática. Não é obra de arte. Queremos que as pessoas sigam fazendo, postando em blogs, colocando no Facebook e tudo mais.”
http://www.dgabc.com.br/Noticia/750042/especial?referencia=destaque-titulo-editoria
